Un extra-ordinario vídeo censurado en Internet que resume en pocos minutos las irrefutables pruebas de que el 11-S fue una operación de la «kosher-Nostra», es decir, de la mafia judía (en español). Más abajo, tremendo artículo en portugués, escrito por un anarquista judío, sobre la implicación de los traficantes judíos de diamantes y oro en Nueva York, Rusia y Colombia, en el lavado de dinero del tráfico de drogas. Es un asunto de hace diez años pero censurado, que ahora sale a la luz.
Os judeus e a lavagem do dinheiro das drogas
Ben Kaspit
de Nova York
para o diário Maariv
2 de setembro de1994
A reportagem de Ben Kaspit remonta à última década do século XX, mas a lavagem do dinheiro sujo continua até hoje, agora com outros rabinos da «Kosher Nostra«.
O Rabino Yosef Crozer caiu por causa da sua boca grande. «Eu lavo dinheiro, um monte de dinheiro» – disse uma vez a um conhecido – «todos os dias eu pego trezentos mil da Rua 47 em Manhattan, trago-os para a sinagoga, dou um recibo e então pego a comissão.«
O homem que ouviu essa história de Crozer era, para sua infelicidade, um agente secreto da agência norte americana para combate ao tráfico de drogas, DEA. Um mês depois, em fevereiro de 1990, Crozer foi preso por agentes na Rua 47 enquanto ia em direção ao Brooklyn. Encontraram com ele livros de preces, cinco passaportes, e duzentos e oitenta mil dólares em dinheiro vivo dentro do porta-malas do seu carro.
Ele fazia aquele percurso todos os dias. Chegava ao escritório de comércio de ouro na Rua 47 à tarde, e saia logo depois carregando malas e sacolas cheias de dinheiro. De lá, ia até à sinagoga Hessed Ve’Tzadaka (Mercê e Caridade) no Brooklyn, onde funcionava um centro para a lavagem de milhões de dólares da renda obtida no tráfico e na venda de drogas na área de Nova York.(1)
Essa era a maneira como o Yosef Crozer ganhava a vida. Assumindo que a comissão para «esquentar» dinheiro variava naquela área de dois a seis por cento, podemos presumir que o Rabino Crozer não tenha passado fome. Os investigadores que o interrogaram enfrentaram uma tarefa simples: um judeu respeitável e religioso que imaginou que nunca seria apanhado, filho de outro rabino altamente respeitado que liderou uma grande yeshiva (escola de judaísmo) na cidade de New Square, Crozer não opôs resistência e cooperou. Mas então seu advogado, Stanley Lupkin, argumentou que seu cliente, um judeu devoto, não tinha a mínima idéia de que estava lavando dinheiro do tráfico de entorpecentes. Crozer, de acordo com seu advogado, acreditava que estava lavando dinheiro para um comerciante judeu de diamantes «que negociava com dinheiro mas não para traficantes de drogas«, e que só estava usando aquela oportunidade para fazer algum dinheiro para a sua sinagoga.
Parece que esse argumento teve algum efeito, pois Crozer foi sentenciado a apenas um ano e um dia de prisão. Em troca dessa sentença suave, ele forneceu aos investigadores informações valiosas que ajudaram a capturar uma pessoa que eles estavam procurando há muito tempo: Avraham Sharir (?) outro judeu religioso e proprietário de um escritório de comércio de ouro na Rua 47 que era realmente um dos maiores tubarões da lavagem do dinheiro do tráfico em Nova York. Sharir, um israelita a quem iremos nos referir mais tarde, confessou subseqüentemente ter «esquentado» duzentos milhões de dólares para o cartel colombiano de Cali.
O comércio de drogas é considerado um dos ramos mais lucrativos no submundo do crime. A margem de lucro varia de duzentos por cento em cocaína, a mil e duzentos por cento em heroína. As quantidades de dinheiro circulando nesse ramo são maiores do que os orçamentos de alguns países, e o problema principal dos barões colombianos das drogas que controlam uma parte significativa desse comércio no mundo inteiro, é como se livrar do dinheiro. É um problema de ricos, mas bem incômodo.
Dois dos principais cartéis colombianos das drogas operam nos Estados Unidos: o Cartel de Cali e o Cartel de Medellim. A morte do cabeça do Cartel de Medellim, Pablo Escobar, por autoridades colombianas em dezembro de 1993, enfraqueceu extremamente esse cartel que havia controlado o tráfico na área de Nova York. O pessoal de Cali, por outro lado, mantém incólume o monopólio sobre os mercados da área de Los Angeles e de Miami. Atualmente, o pessoal de Cali distribui cerca de oitenta por cento da cocaína no mundo, e um terço da heroína.
O Cartel de Cali arrecada vinte e cinco bilhões de dólares a cada ano somente dentro dos Estados Unidos, e esse dinheiro deve, de algum modo, ser enviado para fora dos Estados Unidos sem despertar a atenção. Além disso, deve ser dado um selo de aprovação a esse dinheiro para, de uma maneira ou de outra, se tornar legítimo.
Em torno desse complexo problema, surgiu outro mega-negócio: a lavagem e o contrabando do dinheiro do tráfico. Os investigadores norte americanos encontraram milhões de dólares em recipientes que supostamente deveriam conter ervilhas secas, em tanques de gás com paredes duplas e em containers de navios mercantes. Em 1990 eles encontraram catorze milhões de dólares em dinheiro vivo dentro de um carregamento de cabos que, supunha-se, seria enviado de um armazém de ferragens de Long Island para a Colômbia. De acordo com os registros encontrados no local, aquele era o carregamento de Nº. 234 (multiplicando duzentos e trinta e quatro, por catorze milhões, pode-se chegar a uma idéia aproximada do montante do negócio). No mesmo ano, no Aeroporto Kennedy, em um armazém, foram encontrados vinte e seis containers que, supunha-se, deviam conter sêmen de touro, mas havia seis milhões e quinhentos mil dólares em seu lugar. Em maio deste ano os investigadores americanos invadiram uma fábrica de bolas de boliche em Long Island. Eles cortaram-nas ao meio e encontraram dentro delas duzentos e dez mil dólares, em notas usadas de cem dólares.
Apesar de sua ativa imaginação, os barões da droga encontram dificuldades para manter isto funcionando. Vinte e cinco bilhões de dólares é muito dinheiro e deve ocupar muito espaço, desde que quase todo o dinheiro recolhido pelo tráfico de drogas vem em notas de dez e de vinte dólares. E é aí que o encontro entre os cartéis das drogas e a Rua 47 em Manhattan acontece. Esta rua é o centro mundial do comércio de diamantes, ouro, jóias e pedras preciosas. Centenas de negócios estão concentrados lá, entre a Quinta e a Sexta Avenida, lojas, comércio, salões de exposições. Nas salas dos fundos e nos andares de cima, longe do acesso do público, a ação acontece. Aquele é o lugar onde os principais comerciantes se encontram, é o lugar onde os negócios são feitos. Os diamantes, o ouro e as jóias passam de mão em mão, com um cumprimento. Essa frenética atividade oferece um disfarce ideal para transferências ilegais de dinheiro. «De fato, na Rua 47, até mesmo negócios legítimos têm uma aura de obscuridade e mistério«, disse um oficial investigador de comércio. «Mercadorias chegam constantemente; caixas, malas e pacotes são abertos constantemente; tudo chega em carros blindados, sob pesada segurança e envolvidos em segredo. Agora, tente achar o dinheiro sujo…«
«A conexão entre os barões da droga e a Rua 47«, disse um investigador americano, «é ideal.» A indústria do ouro e dos diamantes faz circular grandes quantidades de dinheiro. Os comerciantes de diamante estão acostumados a transportar grandes quantidades de dinheiro vivo, de um estado a outro, eficientemente e sem deixar traços. Grandes quantidades de dinheiro passam de mão em mão na Rua 47, sem despertar suspeitas. Um comerciante de diamantes pode «esquentar» cinco milhões de dólares por dia sem chamar a atenção. É difícil monitorar os negócios, localizar as fontes do dinheiro, e é muito difícil se infiltrar naquele campo fechado que é baseado em conhecimentos pessoais e de confiança de famílias.
Somado-se a isso há o fato de que no curso dos últimos cinco anos, a indústria do diamante na Rua 47 tem sofrido um forte declínio, o que levou muitos comerciantes à falência. «Um comerciante como esse«, disse um investigador, «enfrenta a escolha da falência, ou fazer dinheiro fácil, rapidamente e relativamente seguro. Nem todos são fortes o bastante para resistir à tentação.» (2)
Tudo aquilo não seria do nosso interesse se não fosse pela presença maciça judaica, na Rua 47. E estima-se a presença de judeus vindos de Israel nesse mercado em torno de cinqüenta a sessenta por cento. Um comerciante israelita de diamantes, que deseja permanecer anônimo, disse: «Não são poucos também os israelitas que operam no campo das jóias, de pedras preciosas e do ouro. Todos vieram a Nova York para fazer dinheiro rápido, conquistar o mercado, e obter a sua fortuna. Nem todos tiveram sucesso, especialmente nos últimos tempos.» Mas a presença judaica na Rua 47 é muito maior do que isso. Os peritos estimam que mais do que noventa por cento dos comerciantes em atividade por ali são judeus. A maioria é de judeus ortodoxos, principalmente chassídicos. Há também um número significativo de judeus do Irã e da Síria, geralmente também muito religiosos. Qualquer um que fale hebraico pode passar muito bem na Rua 47. Há muito mais restaurantes kosher naquela área do que em Tel-Aviv inteira. O lugar é também a maior lavanderia de dinheiro nos Estados Unidos.
A expansão do fenômeno da lavagem de dinheiro do tráfico nos Estados Unidos em geral, e em particular na Rua 47, levou ao estabelecimento de uma força-tarefa especial americana, para combater o fenômeno. A unidade é chamada Eldorado devido a mítica cidade sul-americana do ouro. Composta por duzentos agentes oficiais de comércio dos Estados Unidos e agências da renda interna, a Eldorado, estabelecida em abril de 1990, investiga a lavagem de dinheiro em geral. Cinqüenta de seus agentes dedicam o seu tempo exclusivamente à Rua 47. «Este é um trabalho que exige um enorme esforço humano,» disse Robert Van Attan, um oficial da Eldorado, «porque o dinheiro tem que ser monitorado por todo continente, e às vezes também no exterior.» O alvo dos agentes da Eldorado é o dinheiro, e somente o dinheiro. Eles não estão interessados na importação de drogas, em negócios de drogas, ou em traficantes de drogas: «Nós queremos apanhar esse dinheiro para atingir os seus bolsos«, dizem os membros da unidade.
A tarefa é difícil. Nos Estados Unidos não há nenhuma lei que proíba possuir dinheiro. Por outro lado, quando uma grande quantidade de dinheiro é encontrada na posse de um «lavador», os agentes confiscam o dinheiro. Se a pessoa puder provar que a fonte do dinheiro era legítima, o dinheiro lhe é devolvido. Mas isso isso não acontece assim. Os «lavadores» são experientes. Quando um deles é apanhado e muitos milhões de dólares são encontrados em suas mãos, ele se dispõe prontamente a entregar o dinheiro, mas pede por um recibo. «O dinheiro não é meu, eu quero confirmar que você o pegou.» Esse é o primeiro e o mais comum pedido que fazem, pois as suas vidas dependem desse recibo. Não é uma tarefa fácil prendê-los. Os olhos de um «lavador» típico estão sempre atentos ao espelho retrovisor. Ele faz paradas repentinas, move-se de uma pista para outra e escolhe longas e tortuosas rotas, mas a Eldorado tem a resposta. Os investigadores seguem seus alvos com oito, dez, às vezes doze veículos. Se necessário usam um ou dois helicópteros. Há também equipamento sofisticado, as maravilhas da tecnologia americana nos campos da gravação, rastreamento, da quebra de códigos e senhas. Nos primeiros dois anos de operação, a Eldorado confiscou sessenta milhões de dólares e prendeu cento e vinte «lavadores». Comparado a toda a extensão do dinheiro que é «esquentado» isso são migalhas. «Mas esse não é o ponto«, dizem os agentes da Eldorado, «obviamente, é impossível, com as limitações legais existentes, pôr um fim ao fenômeno. Nossa guerra é psicológica«. Além disso, a Eldorado não é a única agência combatendo a lavagem de dinheiro. A DEA, a American Drug Enforcement Agency (Agência Americana de combate às drogas) e o FBI, conduzem também atividades movimentadas nesse campo. Nem sempre estas atividades são coordenadas.
Recentemente os agentes da Eldorado descobriram um novo centro de operações. Ele foi denominado o Triângulo da Cocaína. Os lados desse triângulo são: os barões colombianos da droga, os «lavadores» de dinheiro judeus-israelitas e os mafiosos judeus-russos. Os colombianos recolhem o dinheiro, os israelitas lavam-no, os mafiosos judeus-russos (que vêm recentemente infestando Nova York em verdadeiros enxames) fornecem a segurança e os músculos de proteção.
Um jornalista de Nova York disse recentemente: «Os judeus israelitas estão ganhando notoriedade no mercado de lavagem de dinheiro. Você somente precisa olhar a lista das prisões e dos indiciamentos dos últimos três anos, a fim de perceber a enorme extensão da participação israelita nesse campo».
Uma razão para o poder crescente dos judeus no negócio de lavagem de dinheiro é a «Lei do Retorno» e a decorrente facilitação das fugas para Israel.
Em maio de 1993, cinco membros da lavagem de dinheiro judaica internacional, que tinham trabalhado com o Cartel de Cali, foram presos, e o círculo mafioso foi exposto no decorrer de uma operação de surpresa em uma empresa fictícia chamada Prisma, na qual esse círculo mafioso estabeleceu a estrutura para a lavagem de dinheiro. No curso de menos de um ano, vinte e dois milhões e quinhentos mil dólares foram «esquentados» através dessa companhia de fachada. O chefe do grupo era um israelita chamado Zion Ya’akov Evenheim, conhecido como Zero, ou Zeta Evenheim, que tinha dupla cidadania, tanto a israelita quanto a colombiana, e que permanecia em Cali, de onde coordenava a atividade e supervisionava as transferências do dinheiro.
A maioria dos membros desse círculo foi presa em maio de 1993. Evenheim foi preso pela interpol na Suíça e extraditado para os Estados Unidos. Ele está cooperando com o FBI. Outros israelitas detidos; Raymond Shoshana, 38, Daniella Levi, 30, Binyamin Hazon, Meir Ochayon, 33, Alex Ajami, 34. Muitos outros suspeitos, aos quais nós mais tarde retornaremos, escaparam para Israel, e há dificuldades em extraditá-los para os Estados Unidos.
No curso da investigação, os agentes do FBI gravaram centenas de horas de conversações em hebraico entre os suspeitos israelitas. Com a finalidade de traduzir o material empregaram, entre outros, Neil Elefant, um judeu de Nova Jersey, que viveu em Israel e que fala hebraico fluentemente.
Elefant traduziu e traduziu, até que um dia, em maio de 1992 se espantou ao descobrir entre os falantes nas gravações um amigo seu, Jack Zbeida, negociante judeu de antiguidades no Brooklyn. Ele ficou num difícil dilema, e foi ouvir a opinião do seu rabino, Elazar Teitz, que lhe disse que o seu dever religioso era avisar Zbeida. Elefant então secretamente encontrou-se com Zbeida e alertou-o que estava sendo investigado pelo FBI. Alex Ajami, judeu israelita que era um dos chefes da quadrilha, também estava presente nesse encontro.
Zbeida e Ajami apressaram-se em oferecer cooperação ao FBI, e se voltaram contra Elefant, denunciando-o, o qual foi preso e acusado de interferir com os procedimentos legais. Ele argumentou que uma das razões para a sua decisão em advertir Zbeida foi «a insistência, muito próxima de anti-semitismo que sentiu entre os agentes do FBI ao tentarem envolver o Estado de Israel em casos de drogas…«
O juiz Kevin Duffy sentenciou Elefant a dezoito meses de prisão. Entretanto o FBI precisou prender rapidamente os envolvidos no caso, e por causa dessa precipitação muitos conseguiram fugir para Israel. Alguns poucos das dezenas de judeus americanos e israelitas que fugiram nessa ocasião para Israel, são Raymond Shoshana, Adi Tal, David Va’anunu, seu sobrinho Yishai Vanunu, Ya’akov Cohen. Quase todos saíram do caso com montes de dinheiro que levaram para Israel. Os americanos sabem que as possibilidades de que algum deles possa ser extraditado para os Estados Unidos são praticamente zero.
A história de Adi Tal é digna de nota. É um jovem que impressiona, de boa aparência, com uma boa ficha no exército israelita, anteriormente guarda de segurança na El-Al, e filho de uma família judia fina. Tudo isso não impediu Tal de se envolver com a lavagem de dinheiro do tráfico já em 1988.
Em março de 1988, as autoridades americanas prenderam onze membros do círculo de lavagem de dinheiro, incluindo Tal e seu melhor amigo, também israelita, Nir Goldstein. Os investigadores disseram então que Tal e seus amigos tinham operado cautelosamente, usado pseudônimos e códigos secretos, e vivido em constante cuidado e apreensão. Eles iam receber grande quantidade de dinheiro de entregadores colombianos, dividir o dinheiro em pacotes com menos de dez mil dólares (qualquer quantidade superior a dez mil dólares que for depositada em bancos norte-americanos tem de ser relatada), depositar as partes em vários bancos e convertê-las em travellers checks que deviam ser enviados, por meio de entregadores internacionais, a uma empresa no Panamá. O código que o grupo de Tal preferia usar foi inspirado na indústria de diamantes: Quando a informação era sobre a transferência de um «diamante de 30,4 carats», isso significava uma quantia de trinta mil e quatrocentos dólares. Tal trabalhava para o «lavador» de dinheiro do Cartel de Cali, José Satro. Os colombianos exerciam constante pressão sobre ele para aumentar o volume da lavagem de dinheiro. Adi Tal estava temeroso. «Ele vivia em medo constante, suas malas estavam sempre prontas e estava preparado para fugir a qualquer momento para Israel«, disse um investigador.
Outro membro importante do círculo de lavagem de dinheiro de Tal era o Rabino Shalom Leviatan, um chassídico lubavitch, o cabeça da filial em Seattle. Supõe-se que todo o considerável poder político destes chassídicos e de seu rabino (ainda vivo na ocasião) era exercido em favor dessa gangue de lavagem de dinheiro. «Minhas intenções eram boas«, disse Leviatan depois que foi capturado, «Uma pessoa aprende com a experiência«, completou.
De acordo com o seu depoimento, ele não sabia que «esquentava» o dinheiro do tráfico, pois acreditava estar ajudando os judeus iranianos a contrabandear o seu dinheiro para fora do Irã.
Leviatan saiu facilmente dessa encrenca e foi sentenciado a uma pena de serviços à comunidade por trinta dias. Tal, que confessou ter «lavado» dez milhões de dólares, foi sentenciado a cinqüenta meses de prisão. Ele cumpriu a sua sentença na cadeia de Danbury, em Connecticut, mas não aprendeu a lição. Quando foi libertado, juntou-se a uma quadrilha que logo foi capturada na operação «sting» do FBI. Dessa vez ele conseguiu fugir para Israel, onde aparentemente está até hoje.
A indústria do ouro e dos diamantes tem se tornado a favorita dos Barões do Tráfico, devido às numerosas possibilidades para a lavagem do dinheiro. Um dos métodos mais populares é a lavagem por meio de negociações com ouro. É assim que funciona: O tráfico é convertido em ouro, que é contrabandeado para a Colômbia, de onde é exportado para Milão e usado para fazer jóias, que retornam legitimamente à Rua 47. «A coisa mais engraçada neste negócio«, dizem os investigadores, «é que as jóias chegam aqui sob condições favorecidas de importação com os Estados Unidos, porque o ouro parece originar-se da Colômbia, e este país tem condições favorecidas de comércio com os Estados Unidos«. Há também outros métodos. O dinheiro da droga é depositado nas contas de comerciantes de diamantes como se fossem seus lucros e é transferido mais tarde para a Colômbia. Sofisticadas negociações de diamantes são feitas entre as várias partes com o objetivo de «liberar» grandes quantidades de dinheiro por fora. As somas de menos de dez mil dólares são depositadas em várias contas bancárias, convertidas em travellers checks e transportadas então a seu destino final.
Mas, indubitavelmente, uma das maneiras preferidas e mais bem sucedidas de «esquentar» o dinheiro, é através das instituições religiosas judaicas, tais como as yeshivas e as sinagogas. Como a maioria dos comerciantes de ouro e de diamantes da Rua 47 é de judeus religiosos, o processo decorre mais facilmente. Eles repassam o dinheiro do tráfico, como doações para as instituições religiosas judaicas, por uma porta, e saem pela outra porta, já como dinheiro «esquentado». Nesse processo a sinagoga, ou a yeshiva, obtêm uma porcentagem respeitável para seus usos religiosos. Todos ficam felizes: os barões das drogas, que lavam o seu dinheiro rapidamente e eficientemente, e as sinagogas e seus rabinos.
A primeira operação de lavagem de dinheiro, na qual um instituto judaico em Nova York estava envolvido, já tinha sido descoberta em 1984. Um círculo que lavava aproximadamente vinte e três milhões de dólares operava na yeshiva mais antiga da cidade, o Tifereth Yerushalayim, situada em Manhattan.
A lavagem era executada para o Cartel de Cali. O homem de contato era David Va’anunu, mencionado no contexto do caso da Prisma, que trabalhou com o «lavador» principal do cartel, Jose Sairo. O representante da yeshiva era um chassídico muito religioso, Mendel Goldenberger, que diariamente recebia o dinheiro de Va’anunu e o depositava nas contas da yeshiva.
Goldenberger, que também afirmava desconhecer a fonte do dinheiro, foi condenado por forjar documentos bancários e lhe foi dada uma sentença de cinco anos. Vanunu foi condenado, sentenciado a oito anos de prisão mas liberado logo depois que se tornou informante da DEA. Mais tarde, como foi dito, ele novamente se envolveu em encrencas, mas conseguiu fugir.
Nove pessoas foram condenadas nesse caso, incluindo o Rabino Israel Eidelman, vice-presidente da yeshiva e alguns de seus dignitários.
«A lavagem de dinheiro é extremamente benéfica para as yeshivas e as outras instituições religiosas judaicas«, disse uma fonte próxima dos investigadores. «Não perguntamos qual é a fonte do dinheiro, desde que ele continue vindo.» A atitude da comunidade judaica religiosa, de acordo com a mesma fonte, é a de que«… as drogas são vendidas de qualquer forma. Enquanto não prejudicar a nossa comunidade, e somente fizer bem para ela, não importa se nós nos beneficiamos do tráfico e do comércio de drogas.«
O papel do Estado de Israel é fazer a conexão entre as comunidades judaicas religiosas de Nova York e os colombianos. Os colombianos estão mais satisfeitos com este método de lavagem do que qualquer outro porque, por razões políticas, esta é a maneira relativamente mais segura, e que se supunha que não fosse investigada com demasiado rigor pelas autoridades norte americanas. Somente em julho de 1990 a situação começou a mudar, e as autoridades federais reiniciaram a investigação sobre alguns judeus chassídicos de Williamsburg, proprietários de joalherias na Rua 47 que se tornaram suspeitos de lavagem de dinheiro.
A investigação concentrou-se nos irmãos Naftali, Miklosh e Yitzhak Shlesinger, e em Ya’akov Shlesinger (filho de Naftali) e em Milon Jakoby seu sobrinho. Os investigadores encontraram evidências de conexões entre os Shlesingers e os irmãos Andonian, membros de uma família colombiana acusada de «lavar» quase um bilhão de dólares. Os Shlesingers foram incriminados pela lavagem de dinheiro por meio de uma subsidiária chamada Bali, através de cheques assinados da conta do Acampamento Yereim (acampamento de verão de judeus chassídicos em Catskills). O Acampamento Yereim nega qualquer ligação com aqueles cheques.
No dia sete de abril deste ano, o Rabino Abraham Lau, um chassídico proeminente da sinagoga Magen Abraham, em Los Angeles, foi condenado por conspiração e lavagem de dinheiro do tráfico.
O Rabino Lau é casado com a sobrinha do satmar rebbe, Moshe Teitelbaum (o mais velho na foto) que exerce enorme influência política no estado de Nova York. A um agente disfarçado do FBI, ele falou sobre «uma rede sagrada de satmar chassídicos, em que outros judeus ortodoxos também participam.» A «rede sagrada«, cuja admissão na sociedade é limitada estritamente a judeus religiosos, operava na área da Rua 47, em Nova York, e podia «lavar» até cinco milhões de dólares por semana, graças aos seus amplos contatos com as instituições de caridade judaicas. Infelizmente para essas pessoas, os agentes da Lei em Nova York não acreditam que a «rede sagrada» e os demais círculos judaicos de lavagem de dinheiro tenham qualquer santidade. No ano passado a atividade federal a respeito de israelitas e judeus na Rua 47 aumentou bastante. Os investigadores agora empregam os serviços de muitos tradutores de hebraico porque os círculos de lavagem, mesmo quando compostos por judeus americanos nativos, empregam somente «a língua sagrada» (isto é, o hebraico) para as suas operações.
Avraham Sharir é, sem dúvida, o maior «lavador» israelita de dinheiro do tráfico. Ele nasceu no Iraque há cerca de quarenta e cinco anos; foi para Israel com a sua família com um ano de idade, estudou em escolas israelitas, serviu com distinção no exército e tornou-se perito em consertar instrumentos mecânicos delicados usados para soldar jóias de ouro. Em 1979, Sharir veio para Nova York com visto de turista e com seis mil dólares no bolso. Entrou no negócio do ouro, estabeleceu uma pequena fábrica para manufatura de jóias e estava indo bem… até que, através de outro comerciante judeu de diamantes, descobriu o negócio da lavagem de dinheiro do tráfico.
Sharir «esquentava» aproximadamente cento e sessenta mil dólares por dia, seis dia por semana (a lavagem de dinheiro não é feita aos sábados) mas em 1985 suas asas foram cortadas quando foi acusado de ter fraudado um banco de Nova York em três milhões de dólares. Ele devolveu o dinheiro e foi sentenciado a multa em dinheiro e a uma pena de prisão automaticamente suspensa.
Em 1988, as atividades de lavagem de Sharir alcançaram cifras surpreendentes. A sua loja de ouro na Rua 47 transformou-se em um dos maiores centros de lavagem de dinheiro dos Estados Unidos. «Três vezes por semana …«, disse à corte, em um dos vários julgamentos nos quais está testemunhando, «… nós recebíamos o dinheiro que chegava em sacos de lona, em caixas de papelão, ou em maletas. Às vezes havia um milhão de dólares em uma só remessa. Ruy Lopez, representando os cartéis colombianos chegava especialmente de Miami munido com um documento enviado da Colômbia que continha instruções detalhadas em código sobre como e para onde enviar o dinheiro. Mesmo com as máquinas automáticas era difícil contar tanto dinheiro.» Sharir testemunhou ainda: «Chegava em notas de cinco, dez e vinte dólares. As notas, a maioria das quais tinham sido usadas para cheirar cocaína, tinham um odor forte de cocaína. Um verdadeiro fedor. Meus empregados não podiam suportar. A cada duas, três horas, tinham que fazer uma pausa, sair pra respirar um ar fresco, de modo a não ficarem doidões«.
O papel de Sharir era garantir que o dinheiro fosse transportado para fora dos Estados Unidos e que chegasse aos cartéis colombianos no Panamá e na Colômbia. Com esse propósito, ele depositava o dinheiro em sua conta bancária como se fossem lucros da sua loja e comprava ações para uso dos cartéis das drogas. Comprava e vendia ouro com preços inflados de comerciantes que faziam parte da conspiração e escondia a dinheiro através de várias manipulações. Finalmente, todo o dinheiro era transformado em cheques assinados para as contas das instituições religiosas judaicas.
Em pouco tempo Sharir mudou-se com a sua família para uma mansão em Woodmere, Long Island. Comprou um automóvel Jaguar, cobriu a sua mulher, Miryam, com jóias e doou dinheiro prodigamente às instituições de caridade judaicas.
Os problemas começaram no final de 1988. Em dezembro a sua loja foi vasculhada por agentes federais do comércio e da receita interna norte americanos, depois que estes foram alertados pelos bancos a respeito do volume exagerado dos seus depósitos. Realizaram uma busca meticulosa nos escritórios e levaram muitos documentos. Sharir não se perturbou: Enquanto os agentes estavam vasculhando os suas gavetas e armários, conseguiu esconder seiscentos mil dólares que estavam em sua conta naquele momento e transferiu todo o dinheiro para um lugar seguro. Mas, entretanto Sharir se complicou com os seus operadores colombianos que reclamaram que ele havia roubado vinte e seis milhões de dólares do tráfico. Sharir, que negou a acusação, contratou um investigador profissional israelita, Lihu Ichilov, para resolver o mistério. Ichilov logo se tornou sócio de Sharir. Ele foi ao Panamá, e lá estabeleceu duas empresas falsas, abriu contas de banco e melhorou as rotas de lavagem.
Mesmo depois da visita dos agentes federais aos seus escritórios, Sharir não desistiu. Após duas semanas abriu outros dois escritórios na Rua 47 e recomeçou o trabalho. Quando perguntado por um de seus advogados como esperava escapar da atenção da Lei, Sharir respondeu: «Mudei meu sistema e acredito que agora, com ajuda de Deus, nunca mais serei apanhado.» O novo sistema de Sharir incluía o Rabino Yosef Crozer, de quem já falamos anteriormente.
A boca grande de Crozer derrubou Sharir e eles foram presos em março de 1990. Crozer levou Sharir a confessar ter lavado duzentos milhões de dólares. Sua mulher, Miryam, foi presa com ele. Sob a pressão dos investigadores, Sharir concordou em cooperar em troca da liberação da mulher e do cancelamento das acusações contra ela. A Promotoria concordou. Por três meses Sharir forneceu aos investigadores federais valiosas informações a respeito da indústria judaica de lavagem de dinheiro. A lista incluiu nomes, métodos de operação, códigos e senhas de contas de banco. Sharir levou-os à descoberta do que é denominado «o novo Triângulo da Cocaína«. Levou à incriminação de mais de trinta e cinco outros «lavadores» judeus, à apreensão de dez milhões de dólares e à quebra de vários círculos judaicos de lavagem. Entre outros, Sharir incriminou o maior tubarão da lavagem de dinheiro sujo na história dos Estados Unidos, Stephan Scorkia. Sharir, que testemunhou em seu julgamento, o levou diretamente à condenação. Scorkia foi acusado de «lavar» trezentos milhões de dólares e foi sentenciado a seiscentos e sessenta anos de prisão. Sharir agora está no programa de proteção à testemunha dos Estados Unidos. Vive sob nova identidade, e libertado sob fiança, viaja sob rígida segurança entre Nova York, Rhode Island, Arizona e outros estados, testemunhando em julgamentos de outros criminosos. Sua mulher, Miryam divorciou-se logo depois que o caso veio à tona. Ela recusa-se a comentar o assunto e disse ao Daily News; «Eu não tenho nenhuma intenção de falar. Eu me divorciei de Avraham a fim de me distanciar dele e de seus amigos. É exatamente isso o que eu estou fazendo«. Sharir foi diretamente responsável pela fuga de pelo menos trinta e cinco colombianos dos Estados Unidos para a Colômbia. Um dos fugitivos era Duvan Arbolda, um dos maiores «lavadores» do Cartel de Cali. Arbolda foi acusado em uma corte de Manhattan de «lavar» dinheiro em grande escala, depois do testemunho de Sharir.
Quando terminar de testemunhar, o próprio Sharir será julgado. A Promotoria concordará com uma sentença mais leve, mas isso não melhora as suas possibilidades de sobrevivência. «Atualmente, Avraham Sharir encabeça a lista negra do Cartel de Cali«, disse um oficial da receita interna norte americana. As acusações também serviram contra Lihu Ichilov, sócio de Sharir. Entretanto, Ichilov fugiu para Israel na véspera de seu julgamento, em janeiro de 1991. Isso foi durante a Guerra do Golfo, e o juiz Richard Owen que o julgou à revelia, comentou: «Aparentemente o Sr. Ichilov prefere correr o risco de ser atingido pelos mísseis Scud que caem em Israel, a enfrentar o sistema norte americano de justiça«.
NOTAS:
A reportagem de Ben Kaspit remonta à última década do século XX, mas a lavagem do dinheiro sujo continua até hoje, agora com outros rabinos da «Kosher Nostra«.
(1) Já não é de todo espantoso que a maquinação do crime organizado em escala internacional aconteça no interior das mais importantes sinagogas do mundo, à sombra da Arca e da idolatrada Torá, e com o beneplácito de altas autoridades judaicas envolvidas profundamente – até às orelhas – nessa cabala.
Entretanto parece que ninguém avalia o terrível significado desse fato abominável. Prendem dois ou três rabinos e uns mafiosos judeus, e tudo é abafado e não se fala mais nisso. Mesmo assim, permanecem no ar várias e graves questões aguardando respostas:
1ª. Por trás da máscara e da ladina dissimulação, qual é a verdadeira relação ética e moral da religião judaica e do judaísmo internacional para com a humanidade?
2ª. Essas subterrâneas organizações – de etnia, ou raça, ou religião, ou «nacionalidade», como queiram – incrustadas em nossas sociedades e nações, estão, como afirmam, contribuindo para o bem estar e desenvolvimento das nossas populações? Ou, como agora se vê nesta esclarecedora reportagem, não está essa gente malevolamente sabotando e destruindo as estruturas sociais e morais das nossas culturas e da nossa civilização?
3ª. Esses crimes e esses criminosos seriam assim tão prontamente esquecidos se a máfia de traficantes estivesse organizada e atuando, não por dentro de sinagogas, mas no interior de alguma catedral, como a de St. Patrick, e sob a malícia assassina, não de judeus e rabinos, mas de padres e cardeais?
4ª. Se esses criminosos judeus fossem prelados católicos, e não importantes Rabinos-Chefes, a imprensa internacional, sempre tão solícita em atacar a Igreja, esqueceria tão rapidamente esse escândalo tão brutal e de tal magnitude e maldade? assim? sem mais nem menos? sem uma séria e profunda investigação de outras conexões, ou perversas estratégias de sabotagens das estruturas sociais, além de uma simples e superficial investigação policial?
5ª. Esses «veneráveis» rabinos do Congresso Mundial Judaico, sôfregos e gananciosos, arrancando e extorquindo «indenizações», vão agora indenizar as famílias das centenas de milhões de homens, mulheres e crianças, vítimas dos terríveis efeitos da heroína e da cocaína do tráfico internacional desse Cartel das Sinagogas?
6ª. Enfim, agora que foi levantada a lebre, e conhecendo essa característica da perversa «ética» judia, quem nos garante que essas autoridades do judaísmo internacional estão ingenuamente a trabalhar para criminosos e traficantes internacionais, e não exatamente o contrário, sendo que esses cartéis do crime organizado são, em realidade, apenas braços ou longos tentáculos daquele sinistro conluio?
(2) Apesar do tom de «imparcialidade» e «isenção jornalística» nesta reportagem sobre a lavagem do dinheiro do tráfico internacional, pode-se notar aqui e ali, ao longo do texto, a tendência do autor para justificar a criminosa ganância e a imoralidade desses rabinos, enquanto vai alertando os outros judeus para que não falem demais: «O rabino Yosef Crozer caiu por causa da sua boca grande.«… Desse modo dissimulado ele deixa no ar a ladina insinuação: «Façam, mas não se esqueçam que em boca fechada não entra mosca.«
Assim como os rabinos ultra-ortodoxos que se apresentam como «anti-sionistas» para tentar salvar o que ainda resta para salvar do judaísmo como algo com certa aparência de honestidade, também os jornalistas e os acadêmicos judeus, e certas instituições judaicas, vêm a público apresentar «denúncias», como se fossem novidades que ninguém mais conhecesse. São as tais denúncias kosher, apontadas por Robert Faurisson, e cujas ladinas maquinações também já haviam sido advertidas por Gustavo Barroso em seus comentários sobre judeus e certos jornais e revistas que se fazem passar até por anti-semitas, ou neonazistas. Quem não se lembra daquele garoto judeu, líder de uma gangue de estúpidos skinheads alemães?
Por outro lado, também já é praxe os diversos órgãos e entidades israelitas irem confessar as suas ações criminosas imediatamente depois que o escândalo se torna público, para assim fingirem uma certa «honestidade», ou «arrependimento» por trás da insolente soberba de delinqüente apanhado em flagrante. Foi assim com as fraudes na Universidade de Israel, é assim nesta reportagem sobre os rabinos traficantes, e também é assim com a matéria sobre a indústria da pornografia, ou sobre a bestialidade judia na Palestina.
Mas o esquisito ou sinistro propósito dessas sinagogas e dos seus «veneráveis» rabinos, vai ficando escandalosamente evidente ao compreendermos o alcance dos comentários sobre as suas dissimuladas estratégias como, por exemplo, este esclarecedor comentário do judeu Israel Eichler:
«Mesmo os rabinos anti-sionistas (como os neturei karta) declaram que ao encararmos o mundo exterior (ele se refere ao nosso mundo, o mundo dos nossos pais e avós, o mundo dos nossos filhos, à nossa civilização) nós (os judeus) precisamos apresentar uma frente unida.«
Sim, eles podem simular dissidências, ou divergências na interpretação das suas escrituras; podem até sacrificar algum «bode expiatório» quando lhes for conveniente, ou quando a polícia o apanhar com a boca na botija, mas as suas cavilações e perfídia sempre vieram dessa «frente unida«, desse talmúdico rancor contra o que eles chamam de «mundo exterior«.
É realmente inquietante verificar que enquanto nós e os nossos filhos íamos nos relacionando e convivendo com essas pessoas, imaginando que a nossa sinceridade e boa-fé transpunha diferenças e preconceitos, elas nunca se comportaram assim para conosco, ao contrário: há muito tempo vêm agindo por trás dessa cínica e ladina «frente unida» contra todos nós, contra os nossos valores, contra a nossa civilização.
Não é por acaso que essa «frente unida» é um dos mais repetidos e obstinados treinamentos que desde a mais tenra infância os judeus vão incorporando mesmo antes de freqüentarem as suas yeshivas, essas escolas de judaísmo. Por isso, não devíamos nós, os habitantes deste nosso mundo iluminado sob o sol, nos unirmos e nos protegermos da escuridão dessa cabala e da insídia e malícia desse mundo subterrâneo?
«Se a desconfiança e a hostilidade contra os judeus tivesse surgido somente num único país e só numa determinada época, seria fácil identificar as razões dessa aversão. Mas, ao contrário, essa raça é, desde há muito tempo, antipatizada pelos habitantes de todas as terras e nações no seio das quais se estabeleceu. Como os inimigos dos judeus existiram entre os mais diversos povos, os quais habitavam regiões distantes entre si e eram regidos por leis determinadas até por princípios opostos, e se não tinham os mesmos costumes e eram distintos no espírito de suas culturas, então as causas do anti-semitismo devem ser procuradas entre os próprios judeus, e não entre os seus antagonistas.«
Bernard Lazare
anarquista judeu
Antisémitisme, son histoire et ses causes, Paris 1934, Tomo I, pág.32